quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Feliz e Doce!!!

Dois mil e doce...

Aqui nasce um ano de alegria, de amores realizados, de amizades para sempre queridas. Aqui nasce um ano de profundas realizações, de amores verdadeiramente correspondidos, de eternas canções.

Aqui renasço inteira, certa dos meus desejos e anseios, sonhos e objetivos.

Aqui renasço de novo plena, após duros 05 anos de reconstrução.

Cabelos inteiros e belos. Vida independente e plena.

Aqui jaz toda a minha decepção, o sonho amargo do não, toda a minha desilusão.

Aqui, em dois mil e doce renasce toda a esperança que reside em mim. Aqui vive o meu sonho de construir uma família unida, aquela de cumplicidade e união.

QUE VENHA UM DOIS MIL E DOCE DO JEITINHO DO SONHO DE CADA UM DE NÓS!!! (ISSO, PARA AQUELES QUE SABEM SONHAR...)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Conclusão: virou utopia! :)

‎''Ou talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor.

Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava

afundou num copo de cachaça e virou utopia. ''

Caio

No way!

" Sempre fui sentimental e nunca levei adiante relações em que não estivesse emocionalmente envolvida, e por mais que eu pareça ser durona, é apenas fachada. Só eu sei o quanto já sonhei em ser uma princesa resgatada da torre de um castelo."


Martha Medeiros

Desmediocrizar já!

“Desmediocrize sua vida. Procure seus “desaparecidos”, resgate seus afetos. Aprenda com quem tiver algo a ensinar, e ensine algo àqueles que estão engessados em suas teses de certo e errado. Troque experiências, troque risadas, troque carícias. Não é preciso chegar num momento limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir.”

Martha Medeiros

C'est la vie ...

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O mais importante é o decidir.

" (...) Tenho consciência de ser autêntica e procuro superar todos os dias minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes.

O importante é semear, produzir milhões de sorrisos de solidariedade e amizade.

Procuro semear otimismo e plantar sementes de paz e justiça.

Digo o que penso, com esperança.

Penso no que faço, com fé.

Faço o que devo fazer, com amor.

Eu me esforço para ser cada dia melhor, pois bondade também se aprende.

Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir".

Cora Coralina

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ele quem mesmo???

"Depois de um bom tempo dizendo que eu era a mulher da vida dele, um belo dia eu recebo um e-mail dizendo “olha, não dá mais”. Tá certo que a gente tava quase se matando e que o namoro já tinha acabado mesmo,mas não se termina nenhuma história de amor (e eu ainda o amava muito) com um e-mail, não é mesmo?


Liguei pra tentar conversar e terminar tudo decentemente e ele respondeu “mas agora eu to comendo um lanche com amigos”. Enfim, fiquei pra morrer algumas semanas até que decidi que precisava ser uma mulher melhor para ele. Quem sabe eu ficando mais bonita, mais equilibrada ou mais inteligente, ele não voltava pra mim?

Foi assim que me matriculei simultaneamente numa academia de ginástica, num centro budista e em um curso de cinema. Nos meses que se seguiram eu me tornei dos seres mais malhados, calmos, espiritualizados e cinéfilos do planeta. E sabe o que aconteceu? Nada, absolutamente nada, ele continuou não lembrando que eu existia.

Aí achei que isso não podia ficar assim, de jeito nenhum, eu precisava ser ainda melhor pra ele, sim, ele tinha que voltar pra mim de qualquer jeito. Decidi ser uma mulher mais feliz, afinal, quando você é feliz com você mesma, você não põe toda a sua felicidade no outro e tudo fica mais leve. Pra isso, larguei de vez a propaganda, que eu não suportava mais, e resolvi me empenhar na carreira de escritora, participei de vários livros, terminei meu próprio livro, ganhei novas colunas em revistas, quintupliquei o número de leitores do meu site e nada aconteceu.

Mas eu sou taurina com ascendente em áries, lua em gêmeos e filha única Eu não desisto fácil assim de um amor, e então resolvi que eu tinha que ser uma super ultra mulher para ele, só assim ele voltaria pra mim. Foi então que passei 35 dias na Europa, exclusivamente em minha companhia, conhecendo lugares geniais, controlando meu pânico em estar sozinha e longe de casa, me tornando mais culta e vivida. Voltei de viagem e tchân, tchân, tchân, tchân: nem sinal de vida.

Comecei um documentário com um grande amigo, aprendi a fazer strip, cortei meu cabelo 145 vezes, aumentei a terapia, li mais uns 30 livros, ajudei os pobres,rezei pra Santo Antonio umas 1.000 vezes, torrei no sol, fiz milhares de cursos de roteiro, astrologia e história, aprendi a nadar, me apaixonei por praia, comprei todas as roupas mais lindas de Paris.

Como última cartada para ser a melhor mulher do planeta, eu resolvi ir morar sozinha. Aluguei um apartamento charmoso, decorei tudo brilhantemente, chamei amigos para a inauguração, servi bom vinho e comidinhas feitas, claro, por mim, que também finalmente aprendi a cozinhar.Resultado disso tudo: silêncio absoluto.

O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele. Ele quem mesmo?


Marta Medeiros

terça-feira, 31 de maio de 2011

Um pouco de alento antes de dormir...

"É necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem saber ver."
Gabriel Garcia Marquez

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."
Clarice Lispector

"Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar."
Clarice Lispector

quinta-feira, 5 de maio de 2011

O essencial é invisível aos olhos!

"Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui

para a frente do que já vivi até agora...

Tenho muito mais passado do que futuro...

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas...

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam

poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados!

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,

cobiçando seus lugares, talentos e sorte...

Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir

assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha!

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que

apesar

da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso

cargo de secretário geral do coral.

'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'!

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a

essência,

minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana,

muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com

triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua

mortalidade...

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade!

O essencial faz a vida valer a pena!

E para mim, basta o essencial" (Mário de Andrade)

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vai passar....

"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe?"


(Caio F. Abreu)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Saudades do meu silêncio...

http://listen.grooveshark.com/s/Flying+High/1SU1bj?src=5

Segunda-feira especial após um longo e árduo início de semana. Good vibes!

E o outono chegou novamente....

" Marianne: Eu gosto precisamente do contrário. Você sabe, por vezes, eu acho que gostaria de passar os dias ao sabor das correntes. Comer quando estivesse com fome, dormir quando estivesse com sono, amar quando estivesse com vontade. Até talvez trabalhar um pouco, quando estivesse com disposição. Às vezes, eu fico com o irreprimível desejo de apenas flutuar ou talvez me afundar.

Johan: E quem é que não tem essa vontade?

Marianne: Você. Você não tem esse desejo."

 Cenas de um casamento - pag. 43; Bergman, Ingmar. 

Eis que o outono chegou novamente. Dessa vez mais áspero. Mais austero. Mais temeroso, apesar dos tempos de bonança... Vai entender. E achei que essa passagem do Bergman, livro especial que resolvi ler, que me foi doado por uma amiga querida que há muito não vejo, reflete de certa forma a minha condição. Será que eu sei nadar?

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Viva! É Carnaval!

"CARNAVAL É O QUE HÁ.CANTAR E DANÇAR NO MEIO DA RUA. SUBVERTER A ORDEM. ESSE ESTADO VOLÁTIL, EFÊMERO, PASSAGEIRO, QUE NEM A VIDA. TUDO PASSA. E DELA NADA LEVAMOS. A NÃO SER ALGUNS MOMENTOS DE PRAZER. A VIDA É CURTA PARA SER PEQUENA. E SÃO NESSES MOMENTOS DIONÍSICOS QUE PODEMOS VISLUMBRAR COMO É BOA A VIDA SEM TANTAS REGRAS E CONVENÇÕES."

CHACAL 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Borbulhando criatividade!

Há tempos não venho sentindo nem cosquinha daquela minha velha criatividade que outrora arrebatou meu sossego! Mas hoje, enfim, senti as tão desejadas cosquinhas ao recordar as obras de uma artista plástica que passei a conhecer ao acaso, Isabelle Tuchband.

O colorido, unido ao encantamento que ela consegue estampar em todas as suas obras, me fez recordar da sensação boa que me traz pintar. Saudade de me sujar de tinta; de iniciar uma tela sem saber ao certo onde chegaria e ao final amar o resultado colorido; saudade daquelas noites angustiantemente sadias.

Sinto necessidade de voltar a pintar. Criatividade fervilha por aqui!

Prometo providenciar uma tela em branco pra colorí-la com todo esse sentimento que esta me fazendo brotar criatividade novamente.


E tal fato merece um VIVAAAA! :)

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Reflexão do dia

"As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã."

Aristóteles

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Uma homenagem à nossa grande paciência! :)

Amar = Exercício de Paciêcia

Paciência para escutar; Paciência para entender; Paciência para esperar o tempo do outro; Paciência para tolerar; Paciência para não insistir; Paciência para relevar; Paciência para ceder; Paciência para não estourar; Paciência para a monotonia; Paciência para dividir; Paciência para esquecer; Paciêncai para se doar; Paciência para retomar; Paciência para se dedicar; Paciência para respeitar; Paciência para compreender; Paciência para fazer o amor crescer; Paciência para não desistir; Paciência para acreditar; Paciência, Paciência, Paciência.

"Para a arte de viver, é preciso saber a arte de ouvir, sorrir e ter paciência... sempre."
Hermann Hesse

"Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação."
Martha Medeiros

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Tenis x Frescobol

Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol. Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal. Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.

Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzsche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele: ‘Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta: ‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até a sua velhice?\’ Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.’

Xerazade sabia disso. Sabia que os casamentos baseados nos prazeres da cama são sempre decapitados pela manhã, terminam em separação, pois os prazeres do sexo se esgotam rapidamente, terminam na morte, como no filme O império dos sentidos. Por isso, quando o sexo já estava morto na cama, e o amor não mais se podia dizer através dele, ela o ressuscitava pela magia da palavra: começava uma longa conversa, conversa sem fim, que deveria durar mil e uma noites. O sultão se calava e escutava as suas palavras como se fossem música. A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer. Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras. E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: ‘Eu te amo, eu te amo…’ Barthes advertia: ‘Passada a primeira confissão, ‘eu te amo\’ não quer dizer mais nada.’ É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética. Recordo a sabedoria de Adélia Prado: ‘Erótica é a alma.’

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário. E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola. Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir a sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de cortar, interromper, derrotar. O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo. Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca. Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la. Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado. Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é como ejaculação precoce: um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir… E o que errou pede desculpas; e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…

A bola: são as nossas fantasias, irrealidades, sonhos sob a forma de palavras. Conversar é ficar batendo sonho pra lá, sonho pra cá…

Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Camus anotava no seu diário pequenos fragmentos para os livros que pretendia escrever. Um deles, que se encontra nos Primeiros cadernos, é sobre este jogo de tênis:

‘Cena: o marido, a mulher, a galeria. O primeiro tem valor e gosta de brilhar. A segunda guarda silêncio, mas, com pequenas frases secas, destrói todos os propósitos do caro esposo. Desta forma marca constantemente a sua superioridade. O outro domina-se, mas sofre uma humilhação e é assim que nasce o ódio. Exemplo: com um sorriso: ‘Não se faça mais estúpido do que é, meu amigo\’. A galeria torce e sorri pouco à vontade. Ele cora, aproxima-se dela, beija-lhe a mão suspirando: ‘Tens razão, minha querida\’. A situação está salva e o ódio vai aumentando.’

Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão… O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração. O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres. Bola vai, bola vem – cresce o amor… Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim…

Rubem Alves (O retorno e terno, p. 51.)


"Confiar-se... confiando"

Amor e Ciúme

Ciúme e amor... convivência complicada,
Que nos deixa com a vida transtornada,
E na alma, marcas de decepção.

Se um pouquinho de ciúme aquece a chama
O excesso certamente esparrama
A discórdia, o desamor, desunião.

É o amor sinal maior de altruísmo,
Mas o ciúme exacerba o egoísmo
Que viceja em corações atormentados.

Se o amor se baseia em confiança,
O ciúme interrompe a bonança
Que faz felizes os seres enamorados.

Diz o ditado pra se dormir de olho aberto,
Especialmente quando não se está por perto,
E que se deve confiar... desconfiando...

Mas para a dor do ciúme espantar,
Se desejarmos realmente amor provar,
É preferível confiar-se... confiando!







Oriza Martins