quarta-feira, 28 de maio de 2014

O momento certo de desistir

Persistência é, sem duvida, uma das minhas marcas mais caracteristicas. A utilizo em tudo o que de fato quero realizar / alcançar. Mas venho sentindo que, ao contrario do que sempre vinha achando, ela não é sempre uma boa caracteristica. Há situações em que a persistência nos faz insistir em algo que não faz sentido ou mesmo que não vale a pena. Sob o aspecto amoroso, desde sempre tenho por hábito lutar até o fim por relações que acreditei. Tanta persistencia já me fez chorar muito. Muitas vezes até alcancei meu objetivo, mas nenhuma das relações nascidas de tanta insistencia deixaram em mim boas lembranças. As grandes relações da minha vida nasceram naturalmente, sem que houvesse grandes expectativas. Dito isso, em meio a uma típica situação onde me predisporia de peito aberto a lutar por um amor (impossivel?!), declaro colocar a viola no saco, jogar a toalha e seguir em frente na busca do meu grande companheiro de vida. Há palavras que não precisam ser ditas. Ficam nas entrelinhas. C'est la vie. Uma hora hei de ser abençoada com um grande encontro. A esperança ainda mora em mim.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O que resiste, persiste!

Tudo foi feito. Certeza do sim. Eis que surge a necessidade de desapego; aquela que no início dói, depois flui como não se sente. O tempo passa, o vento vem, a criatividade se renova. A vida se reinventa. E o passado vai, deixando memórias, fatos e fotos como relíquias. Mesmo em tempos de tecnologia, o que fica marcado, não é possível deletar; portanto, largo, entrego e deixo ir o que não se quer próximo. O tempo certamente se encarregará do acaso, se ele houver de existir. Certeza.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Grande intronspecção

"De mil experiências que fazemos, no máximo conseguimos traduzir uma em palavras, e mesmo assim de forma fortuita e sem merecido cuidado. Entre todas as experiências mudas, permanecem ocultas aquelas que, imperceptivelmente, dão às nossas vidas as suas formas, o seu colorido e a sua melodia. Quando depois, tal qual arqueólogos da alma, nós nos voltamos para esses tesouros, descobrimos quão desconcertantes eles são.".... E daí, percebemos tantos e tantos dos nossos próprios mistérios.

Eu só tenho a agradecer por estar começando a perceber os meus.

JGD!!!

Confissões

Sinceramente, ainda não sei até onde as histórias passadas de fato tem influência nas futuras, mas o fato é que elas se repetem comigo. Mais uma (suposta) linda história que se esvai por entre os dedos. Sem grandes explicações. Simplesmente se foi. Dói mas não mais como outrora. Sinto dó do meu amor, que é como uma linda criança, que não consegue sair brincando livre por aí. Por entre relvas, praias, parques, dias ensolarados. Sinto realmente um pesar inenarrável por ter que mantê-lo preso; afinal de contas, ele é tão comunicativo, tão colorido, tão dedicado. Enfim, sabe-se lá de qual mundo ele pertence. E sigamos em frente, sempre, sempre de mãos dadas.