quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Sem palavras

A falta de sentimento tomou conta. Senti tanto, tanto por tanto tempo, tantos anos, que na hora da morte do meu pai me senti (e me sinto) anestesiada. E da mesma forma pra um outro possível romance que, em regra, teria tudo pra dar certo.

Estarei eu em grave crise de abstenção sentimental? Será que um dia sentirei tudo isso em dose tripla?

Realmente não sei. Nem tenho como atribuir a barbitúricos, afinal de contas, eles não são novidade nenhuma novidade.

Será tudo isso oriundo da razão que, finalmente, invadiu minha vida e meu coração, tornando-me mais seca e rude?

De coração, acredito que sim. E isso não é nada feliz. Gosto, não, amo, meus sentimentos inspiradores. E que eles voltem logo. É isso o que realmente me inspira a viver.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Fidelidade aos meus ideais: objetivo maior.

RAINHA DE ESPADAS


Rainha de Espadas

MANTENDO-SE FIEL AOS PRÓPRIOS IDEAIS

A Rainha de Espadas emerge do Tarot como arcano de aconselhamento neste momento de sua vida, Ana. A mensagem aqui é clara: seja fiel aos seus ideais, não se contente com pouco. Avalie criticamente o ambiente e corte todas as pessoas e situações que não servem mais em sua vida, sobretudo pessoas que você não avalia como construtivas, afinal todas as relações se pautam numa boa troca. É momento de você dar exemplo aos outros, através de sua lealdade, integridade e da capacidade de suportar eventuais sofrimentos sem se deixar abater. Você terá resistência emocional para lidar com algumas situações difíceis. Procure conversar com mulheres mais velhas que já passaram por coisas parecidas com aquelas que lhe incomodam.

Conselho: Mantenha seu nível de exigência alto, não se contente com pouco.

sábado, 7 de junho de 2014

Familia

Aconchego. Acalento. Tranquilidade. Paz. Sossego. Equilíbrio. Força. Sinceridade. Leveza. Emoção. Desentendimentos. Compreensão. Percepção. Aceitação. Admiração.amadurecimento. Troca. Cumplicidade. E tantas coisas mais . E que um dia eu tenha a dádiva de poder construir a minha própria família.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Rompantes fazem parte!

Digo o que penso. Muito mais o que sinto. Neste momento sinto nada. Inércia. Vislumbre do que poderia ser e não foi. Sonhos tortos. Desconexos. De repente chuva de granizo. Intempéries da vida. Caso fortuito que seguro nenhum admitiria cobertura. Imprevisibilidades. Descompasso. Sorte ou azar? Conformismo. A esperança reside em mim por saber o valor de tudo o que se viveu. Vamos lá. Again. Força. Finalmente a ficha caiu. Vida que segue.

terça-feira, 3 de junho de 2014

Ideal + Ação

Como é difícil se tornar o que se almeja. Mesmo após anos e anos de vida. Anos e anos de aprendizado. Na hora H a atitude em pouco se distingue do que não se quer. E mais uma vez sente-se vontade de bater a cabeça contra a parede e chorar. Burrice, insanidade? Cada vez mais convenço-me que não. Trata-se de algo muito mais complexo: personalidade infinitamentente aquática, sensível, delicada, subjetiva. Eis quem sou. Desisti de lutar contra a minha índole. Doa o que doer. Uma hora um ser pensante perceberá que tudo o que tenho a dar é muito mais positivo, contrariando o que possa momentaneamente aparentar. Ou sabe-se lá. Tenho certeza da minha intenção por construir um amor lindo e saudável. Talvez ainda precise aprender, ou mesmo ensinar. Sem duvida o verdadeiro amor é baseado em trocas construtivas.

E cada vez mais curto voltar a escrever aqui. Novos tempos. Mais maturidade. Outros desejos. Um novo amor.

Vida que segue à procura de um encontro de alma.

E que eu e a esperança nunca desistamos uma da outra.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

O momento certo de desistir

Persistência é, sem duvida, uma das minhas marcas mais caracteristicas. A utilizo em tudo o que de fato quero realizar / alcançar. Mas venho sentindo que, ao contrario do que sempre vinha achando, ela não é sempre uma boa caracteristica. Há situações em que a persistência nos faz insistir em algo que não faz sentido ou mesmo que não vale a pena. Sob o aspecto amoroso, desde sempre tenho por hábito lutar até o fim por relações que acreditei. Tanta persistencia já me fez chorar muito. Muitas vezes até alcancei meu objetivo, mas nenhuma das relações nascidas de tanta insistencia deixaram em mim boas lembranças. As grandes relações da minha vida nasceram naturalmente, sem que houvesse grandes expectativas. Dito isso, em meio a uma típica situação onde me predisporia de peito aberto a lutar por um amor (impossivel?!), declaro colocar a viola no saco, jogar a toalha e seguir em frente na busca do meu grande companheiro de vida. Há palavras que não precisam ser ditas. Ficam nas entrelinhas. C'est la vie. Uma hora hei de ser abençoada com um grande encontro. A esperança ainda mora em mim.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O que resiste, persiste!

Tudo foi feito. Certeza do sim. Eis que surge a necessidade de desapego; aquela que no início dói, depois flui como não se sente. O tempo passa, o vento vem, a criatividade se renova. A vida se reinventa. E o passado vai, deixando memórias, fatos e fotos como relíquias. Mesmo em tempos de tecnologia, o que fica marcado, não é possível deletar; portanto, largo, entrego e deixo ir o que não se quer próximo. O tempo certamente se encarregará do acaso, se ele houver de existir. Certeza.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Grande intronspecção

"De mil experiências que fazemos, no máximo conseguimos traduzir uma em palavras, e mesmo assim de forma fortuita e sem merecido cuidado. Entre todas as experiências mudas, permanecem ocultas aquelas que, imperceptivelmente, dão às nossas vidas as suas formas, o seu colorido e a sua melodia. Quando depois, tal qual arqueólogos da alma, nós nos voltamos para esses tesouros, descobrimos quão desconcertantes eles são.".... E daí, percebemos tantos e tantos dos nossos próprios mistérios.

Eu só tenho a agradecer por estar começando a perceber os meus.

JGD!!!

Confissões

Sinceramente, ainda não sei até onde as histórias passadas de fato tem influência nas futuras, mas o fato é que elas se repetem comigo. Mais uma (suposta) linda história que se esvai por entre os dedos. Sem grandes explicações. Simplesmente se foi. Dói mas não mais como outrora. Sinto dó do meu amor, que é como uma linda criança, que não consegue sair brincando livre por aí. Por entre relvas, praias, parques, dias ensolarados. Sinto realmente um pesar inenarrável por ter que mantê-lo preso; afinal de contas, ele é tão comunicativo, tão colorido, tão dedicado. Enfim, sabe-se lá de qual mundo ele pertence. E sigamos em frente, sempre, sempre de mãos dadas.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A tecnologia a favor de bons encontros

Sou contra relações superficiais e sem entrega. Acredito que quando o papo flui e as peles se arrepiam, há chances de se viver uma história marcante, mesmo que não necessariamente duradoura. Mas o fato de um encontro especial acontecer, em meio a tantos desencontros nessa vida, despertem em mim uma vontade sincera de vivenciar uma história com mais ardor do que as que não fazem o coração acelerar. Mas de imediato sinto vontade de dar linha a pipa, afinal, o que tem que acontecer simplesmente flui. E isso venho dizendo há tempos por aqui. O fato é: depois de bons 2 anos, algo está começando a me tirar da minha solidão pacata ( e feliz). E isso é muito bom mas as velhas preocupações naturalmente surgem. Insegurança, medo... E muitos, confesso, sem qualquer razão aparente de ser. Mas nos altos dos meus 33 anos, as experiências doloridas passadas naturalmente assustam.

De tudo o que já vivi e diante dessa possível nova relação, o aprendizado maior é ser mais e mais, leve, daquele jeito que só a maturidade ensina.

Bem, o futuro a Deus pertence mas sentir o coração saltitar novamente realmente me encanta e me faz ter a certeza de que a vida é ainda mais linda quando recebemos o grande presente de ter esperanças renovadas pra poder caminhar de mãos dadas e olhos brilhantes com alguém que se admira ao lado.

E que tudo aconteça da melhor forma para cada um que se vê numa nova e recente história especial.

Amém. JGD!



quinta-feira, 3 de abril de 2014

Na fresta da realidade

"Têm sido assim meus dias (...) Faço parte de uma ínfima minoria, integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviços abobados e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vive alheia na fresta da realidade.Só assim conseguem entregar-se por inteiro àquilo que consagraram como objeto de culto e devoção.Para viver num estado de excitação constante, confinados num território particular, incandescente, vedado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar (...) Não sei que nome você daria a isso. bem, não importa muito, chame do que quiser. Eu chamo de amor." Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios. AQUINO, Marçal.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Bem, os meus são bem coloridos. Daquela cor que só se vê em dias de carnaval ou quando se viaja à Índia ou ao Peru. Isso porque neles só há dias de festa, de céu azul, de pôr do sol alaranjado. Não há espaço pro preto e branco; nem mesmo pro nude. Nele, eu sou Frida Khalo, Amelie Poulain, a musa dos quadros de Klint. Moro na ponte aérea Nova York / Noronha. Trabalho pintando e contando relatos das minhas viagens ( e que viagens!). Tenho filhos com olhos de jabuticaba e energia de girassol. Escuto que sou amada todas as manhãs, mesmo em dias nublados. Sorrio lírios. Adormeço cheirando a lavanda. Tenho por hábito leveza no pensamento e alegria no olhar. Todos ao meu redor são autênticos e felizes. Mas não conte a ninguém. Esse é meu maior segredo.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

#azarodeles!

"Ninguém quer as boazinhas", ouvi outro dia de um rapaz que julgava inteligente (e interessante), em resposta a uma colocação desnecessária de minha parte, quando me descrevi "boazinha". Teria sido aquilo uma tremenda grosseria? Achei que sim. Mas preferi não dar margens à discussão e me retirei imediatamente da conversa. Mas a reflexão ficou. E resolvi escrever aqui. Os homens de fato preferem as "mazinhas"? Há gosto pra tudo. Ser "boazinha", na minha concepção, significa bom caratismo, simpatia, bondade, espirito maternal e protetor, e tantas outras qualidades mais que a própria definição trás intrinsecamente. Boazinha em nada está associada a caracteristicas pejorativas. Ou ao menos não deveria. Sim, eu realmente pertenço ao grupo das boazinhas. Esse é o meu jeito de ser. Azar o de quem não nos prefira.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Nada como o tempo depois de um contratempo.


Casamento: modo se usar.

Case-se com alguém que adore te escutar contando algo banal como o preço abusivo dos tomates, ou que entenda quando você precisar filosofar sobre os desamores de Nietzsche. Case-se com alguém que você também adore ouvir. É fácil reconhecer uma voz com quem se deve casar; ela te tranquiliza e ao mesmo tempo te deixa eufórico como em sua infância, quando se ouvia o som do portão abrindo, dos pais finalmente chegando. Observe se não há desespero ou insegurança no silêncio mútuo, assim sendo, case-se. Se aquela pessoa não te faz rir, também não serve para casar. Vai chegar a hora em que tudo o que vocês poderão fazer, é rir de si mesmos. E não há nada mais cruel do que estar em apuros com alguém sem espontaneidade, sem vida nos olhos. Case-se com alguém cheio de defeitos, irritante que seja, mas desconfie dos perfeitinhos que não se despenteiam. Fuja de quem conta pequenas mentiras durante o dia. Observe o caráter, antes de perceber as caspas. Case-se com alguém por quem tenha tesão. Principalmente tesão de vida. Alguém que não lhe peça para melhorar, que não o critique gratuitamente, alguém que simplesmente seja tão gracioso e admirável que impregne em você a vontade de ser melhor e maior, para si mesmo. Para se casar, bastam pequenas habilidades. Certifique-se de que um dos dois sabe cumpri-las. É preciso ter quem troque lâmpadas e quem siga uma receita sem atear fogo na cozinha; é preciso ter alguém que saiba fazer massagem nos pés e alguém que saiba escolher verduras no mercado. E assim segue-se: um faz bolinho de chuva, o outro escolhe bons filmes; um pendura o quadro e o outro cuida para que não fique torto. Tem aquele que escolhe os presentes para as festas de criança e aquele que sabe furar uma parede, e só a parede por ora. Essa é uma das grandes graças da coisa toda, ter uma boa equipe de dois. Passamos tanto tempo observando se nos encaixamos na cama, se sentimos estalinhos no beijo, se nossos signos se complementam no zodíaco, que deixamos de prestar atenção no que realmente importa; os valores. Essa palavra antiga e, hoje assustadora, nunca deveria sair de moda. Os lábios se buscam, os corpos encontram espaços, mas quando duas pessoas olham em direções diferentes, simplesmente não podem caminhar juntas. É duro, mas é a verdade. Sabendo que caminho quer trilhar, relaxe! A pessoa certa para casar certamente já o anda trilhando. Como reconhecê-la? Vocês estarão rindo. Rindo-se.

sábado, 11 de janeiro de 2014

2014.

Lucidez vem com a maturidade; conhecimento, com estudo. O entusiasmo, com aquilo que se gosta. A admiração nasce quando se vê no outro algo que se almeja pra si. O bem-querer, de uma simples troca de olhar. Preciosidades nem sempre tem valor mensurável. Bom gosto depende do olhar.

Alegria caminha de mãos dadas com olhos brilhantes.

Sonhos mudam um destino.

Mas o céu nem sempre é azul.

Certezas são mutáveis; vontades, voláteis.

O decorrer do tempo bom , imperceptível; do tempo ruim, martírio. Viagens, a melhor escola. Um grande amor, o melhor presente.

Simples constatações nem sempre tem fácil entendimento. Tudo é muito relativo. Depende-se da forma que se foi ensinado a pensar, sentir, viver.

A maturidade, além de lucidez, vem me trazendo discernimento para identificar luz na sombra, amigos em meio a multidão, segurança no esconderijo.

A esperança persiste, insiste, e desperta novamente ao meu lado.

Que 2014 seja um ano de grandes aprendizados e emoções (lindas!) inesquecíveis.

JGD!