quinta-feira, 3 de abril de 2014

Na fresta da realidade

"Têm sido assim meus dias (...) Faço parte de uma ínfima minoria, integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviços abobados e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vive alheia na fresta da realidade.Só assim conseguem entregar-se por inteiro àquilo que consagraram como objeto de culto e devoção.Para viver num estado de excitação constante, confinados num território particular, incandescente, vedado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar (...) Não sei que nome você daria a isso. bem, não importa muito, chame do que quiser. Eu chamo de amor." Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios. AQUINO, Marçal.

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