quarta-feira, 23 de abril de 2014

A tecnologia a favor de bons encontros

Sou contra relações superficiais e sem entrega. Acredito que quando o papo flui e as peles se arrepiam, há chances de se viver uma história marcante, mesmo que não necessariamente duradoura. Mas o fato de um encontro especial acontecer, em meio a tantos desencontros nessa vida, despertem em mim uma vontade sincera de vivenciar uma história com mais ardor do que as que não fazem o coração acelerar. Mas de imediato sinto vontade de dar linha a pipa, afinal, o que tem que acontecer simplesmente flui. E isso venho dizendo há tempos por aqui. O fato é: depois de bons 2 anos, algo está começando a me tirar da minha solidão pacata ( e feliz). E isso é muito bom mas as velhas preocupações naturalmente surgem. Insegurança, medo... E muitos, confesso, sem qualquer razão aparente de ser. Mas nos altos dos meus 33 anos, as experiências doloridas passadas naturalmente assustam.

De tudo o que já vivi e diante dessa possível nova relação, o aprendizado maior é ser mais e mais, leve, daquele jeito que só a maturidade ensina.

Bem, o futuro a Deus pertence mas sentir o coração saltitar novamente realmente me encanta e me faz ter a certeza de que a vida é ainda mais linda quando recebemos o grande presente de ter esperanças renovadas pra poder caminhar de mãos dadas e olhos brilhantes com alguém que se admira ao lado.

E que tudo aconteça da melhor forma para cada um que se vê numa nova e recente história especial.

Amém. JGD!



quinta-feira, 3 de abril de 2014

Na fresta da realidade

"Têm sido assim meus dias (...) Faço parte de uma ínfima minoria, integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviços abobados e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vive alheia na fresta da realidade.Só assim conseguem entregar-se por inteiro àquilo que consagraram como objeto de culto e devoção.Para viver num estado de excitação constante, confinados num território particular, incandescente, vedado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais próximo da felicidade que podemos experimentar (...) Não sei que nome você daria a isso. bem, não importa muito, chame do que quiser. Eu chamo de amor." Eu receberia as piores noticias dos seus lindos lábios. AQUINO, Marçal.