quarta-feira, 29 de abril de 2009

Sucesso!

Gentem, tô ficando muito chique! :)

Depois dêem uma espiada no blog da Farm . Trata-se da primeira divulgação oficial do meu trabalho como artista plástica! Iupiiii! Para o alto e avanteeeee!!!!

D+! Fiquei bastante contente!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Adoro!

Sinto que sonho o que me sinto sendo!

Sinto como se um clarão rompesse no horizonte. Um clarão de consciência do que se quer para si.
Sinto como se a última ficha tivesse caído. A sensação de ter me reencontrado profissionalmente, enfim, bateu! Bom demais me ver novamente em ação.

E isso não aconteceu de repente. Tenho plena consciência que foi fruto de um longo processo que se concluiu após 3 dias de silêncio! É, isso mesmo. 03 dias em silêncio! :) Mas acredita que é BOM D+??? Pode parecer maluquice para alguns, mas afirmo que de maluquice não tem nada. Pelo contrário.

Decididamente e pra sempre, a Arte de Viver me faz um bem danado!!!!

JGD!!!!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

AMOR LIBERTÁRIO!

" Percebia claramente, e, com muito prazer, que o meu amor pelo Coiote era coisa minha, que podia distribuir a muitas outras pessoas também, na mesma intensidade, em formas diferentes, como são diferentes as pessoas e suas formas de amar.
Outra descoberta que reduziu minha sensação de dependência e obsessividade em relação ao Coiote foi compreender, com certeza e prazer, que não se reproduz o prazer em ninguém, que o amor não é obra de quem quer que seja. O amor simplesmente acontece, como um raio, como um poema, como a vida, como a morte. Assim, a grandeza de uma relação depende da humildade em não se imaginar produtor, proprietário, autor, responsável do amor. Hão de viver mais profunda e intensamente o amor, os que dele se sentirem apenas usuários circunstânciais, provisórios e descartáveis. Assim como se possui a luz do Sol, a água do mar, o oxigêncio do ar, a beleza de uma paisagem ao entardecer."

Coiote. Freire, Roberto. Pg. 361, 1986.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Sonho visível aos olhos

Estava aqui sonhando acordada quando resolvi postar a imagem semelhante a retratada no 1º quebra-cabeças que monto na vida. E logo um de 1000 peças... rs!Não preciso nem dizer que está me dando um trabalhooooo... Mas o fato é que estou curtindo a valer!

Continuando a minha viagem, encontrei uma analogia entre a vida e esse punhado de mini-pecinhas. Juro que vejo uma profunda relação entre a vida, quebra-cabeças e sonhos! Será que estou viajando muito? Vê se não faz sentido: o que a gente faz o tempo todo nessa vida não é procurar as peças certas para transformar nossos sonhos em realidade? Pois é... Resolvi ser pró-ativa e construir fisicamente a imagem do meu único sonho visível aos olhos. Diz aí se não foi uma boa idéia?
Enquanto isso, para não deixar de realizar também os outros sonhos, estes invisíveis aos olhos, vou correndo atrás de suas pecinhas em meu mundo etéreo ... e não é que tenho as conseguido encontrar com facilidade? :)

E por sinal, hoje consegui reunir um bocado delas! JGD!







sábado, 11 de abril de 2009

Caio Fernando Abreu

" As pessoas falam coisas, e por tras do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem, há o que são e nem sempre se mostra ..."
"Não sei se em algum momento cheguei a ver você completamente como Outra Pessoa, ou, o tempo todo, como Uma Possibilidade de Resolver Minha Carência. "Apenas tentei" ser honesto e limpo. Uma Possibilidade que eu precisava devorar ou destruir."
"Loucura, eu penso, é sempre um extremo de lucidez. Um limite insuportável."
"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso."
"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "
"E se realmente gostarem? Se o toque do outro de repente for bom? Bom, a palavra é essa. Se o outro for bom para você. Se te der vontade de viver. Se o cheiro do suor do outro também for bom. Se todos os cheiros do corpo do outro forem bons. O pé, no fim do dia. A boca, de manhã cedo. Bons, normais, comuns. Coisa de gente. Cheiros íntimos, secretos. Ninguém mais saberia deles se não enfiasse o nariz lá dentro, a língua lá dentro, bem dentro, no fundo das carnes, no meio dos cheiros. E se tudo isso que você acha nojento for exatamente o que chamam de amor? Quando você chega no mais íntimo, No tão íntimo, mas tão íntimo que de repente a palavra nojo não tem mais sentido. Você também tem cheiros. As pessoas têm cheiros, é natural. Os animais cheiram uns aos outros. No rabo. O que é que você queria? Rendas brancas imaculadas? Será que amor não começa quando nojo, higiene ou qualquer outra dessas palavrinhas, desculpe, você vai rir, qualquer uma dessas palavrinhas burguesas e cristãs não tiver mais nenhum sentido? Se tudo isso, se tocar no outro, se não só tolerar e aceitar a merda do outro, mas não dar importância a ela ou até gostar, porque de repente você até pode gostar, sem que isso seja necessariamente uma perversão, se tudo isso for o que chamam de amor. Amor no sentido de intimidade, de conhecimento muito, muito fundo. Da pobreza e também da nobreza do corpo do outro. Do teu próprio corpo que é igual, talvez tragicamente igual. O amor só acontece quando uma pessoa aceita que também é bicho. Se amor for a coragem de ser bicho. Se amor for a coragem da própria merda. E depois, um instante mais tarde, isso nem sequer será coragem nenhuma, porque deixou de ter importância. O que vale é ter conhecido o corpo de outra pessoa tão intimamente como você só conhece o seu próprio corpo. Porque então você se ama também. "
Por hoje é só.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

I might be!

Dando continuidade ao meu querido post de ontem (texto da época da Terapia da Palavra que me desperta um sentimento tão boooom...), resolvi registrar aqui uma frase muito inspiradora:

“When I let go of what I am, I become what I might be.”
Lao Tse

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bailarina

O burburinho na coxia, o corre-corre da produção, a apreensão estampada nos rostos, tudo ao meu redor evidenciava que era chegado, enfim, o grande momento: o espetáculo estava prestes a começar!

Olhei-me pela última vez no espelho e reconheci o meu figurino finamente modelado e as minhas feições, delicadas e belas. Sem nenhuma modéstia, reconheci naquele exato instante o porquê de ter sido eu a bailarina escolhida para representar tão nobre papel. Logo em seguida corri majestosa para minha posição, bem ali, no centro daquele esplendoroso palco, sede de tantos outros inesquecíveis espetáculos.

Subitamente, tomei consciência de que atrás daquelas enormes cortinas de veludo vermelho, encontrava-se a postos a maior e mais nobre platéia a que já tinha me apresentado em toda a vida.

De imediato, senti-me ruborizar. E foi então que olhei para os lados e vi no olhar de toda a equipe um único desejo dirigido em minha direção: sorte, todos gritavam com os olhos. Naquele momento, a enorme cortina lentamente começou a ser aberta e eu, como que por encanto, esqueci todo o temor e transmiti ao público, de forma bela e sutil, movimentos d’alma, todos nascidos de um mesmo progenitor: o meu amor pela dança.

Dali em diante, deixei de lado toda a timidez que ainda morava em mim e deixei-me ir. Dancei como se ninguém estivesse olhando. Dediquei-me ao máximo a cada movimento. Superei novamente todas as limitações de meu corpo. E alcancei a perfeição.

Senti-me tão absorta em estar exatamente ali, mostrando ao meu público o que de mais belo tinha a transmitir, que ficou em mim a sensação de que uma hora de espetáculo havia se passado em poucos instantes. Mas o grande espetáculo da minha vida havia chegado ao fim. E, ainda ofegante e estonteada com a aclamação do grande público, reconheci no olhar da pequena bailarina, sentada na primeira fileira, a mim mesma. Naquele exato momento, tomei consciência de todo o esforço que havia sido necessário para alcançar tão sonhada apoteose e coroar-me, legitimamente, Primeira Bailarina do Teatro Municipal do MEU Reino da Fantasia.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Roda Gigante!!!

Volta e meia é preciso olhar fora para enxergar dentro.
Volta e meia é preciso ultrapassar barreiras para reconhecer limites.
Volta e meia é preciso sentir dor para reconhecer o amor.

A vida surpreende a cada dia, a cada passo, a cada gesto,
basta se ter olhos de aprendiz.

Novos tempos, novos sonhos, novos horizontes estão aí, a cada (re) encontro, a cada novo projeto, a cada bate-papo, a cada novo amigo, a cada folha em branco.

Viva!Viva! Vida!

Dia especialmente feliz!

Jai Gurudev!