quarta-feira, 24 de março de 2010

Pirações

Nenhuma vontade, algum prazer... escrever.

Tarefas cotidianas exaustivamente cansativas.
Madrugadas solitárias e famintas.
Racionalidade sentimental.
Dias insanos de afeto exarcebado por algo que se perde com o tempo.

Vazio impreenchível.
Saco sem fundo.

Construir-se a partir do que já se reconhece.
Ser artista de si mesmo.

Desobstruir poros entupidos.
Deixar sangrar.
Romper limites.
Esvair-se.

Desmitificar.
Admitir o gosto insalubre;
a disritmia de gestos;
o descompasso do olhar;
a dialética confusa.

Filosofia de botequim ou será verdadeira fluidez?

Entorpecimento de alma.
Lucidez da mente.

Silêncio rítmico que acaricia.
Solitude necessária que enebria.

Desejo por construir.
Mas ir em busca de?
Além de?
Pra quê?

Decodificar padrões.
Desregulamentar regras.
Restabelecer prazeres.
Sorrir!

Iluminar feridas.
Enaltecer erros.
Eleger metas reais.
Cumprí-las?

Focar.

Transgredir além.
Desrespeitar o comum.
Criar novos conceitos.
Analisar sem pirar.
Equalizar o som da mente.
Recomeçar novamente.
De novo.

Caminhos novos a serem traçados,
SEM GPS.
Não há segurança.
Não há certeza.
Não há mãos dadas.
Comigo, a crença de quem sou.
HOJE!

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